14/12/2015 - BEM PARANÁ

“Não vou pagar o pato”, diz campanha

 Movimento liderado pela Fiesp passou por Curitiba colhendo assintaturas contra o aumento de taxas e impostos, como a CPMF

Curitiba recebeu ontem o lançamento no Paraná da campanha “Não Vou Pagar o Pato”, contra a criação e aumento de impostos e a volta da CPMF propostos pelo governo. A ação levou um pato inflável de 12 metros de altura à Boca Maldita, no calçadão da Rua XV de Novembro, onde foram distribuídos folhetos, adesivos, “patecos”, e também foi feita a coleta de assinaturas de adesão ao manifesto do movimento.

A campanha começou em 21 de setembro, em frente à sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), e está percorrendo outras regiões. O pato já esteve em várias cidades do interior de São Paulo, Baixada Santista, além de Brasília, Rio de Janeiro e Salvador. O objetivo é conscientizar a sociedade sobre os altos impostos já pagos em produtos e serviços, e evitar, além do novo aumento da carga tributária, a volta da CPMF, propostos pelo governo federal.

Na internet (www. naovoupagaropato.com.br), até o momento, a campanha recolheu mais de 1 milhão de assinaturas, que serão encaminhadas ao Congresso Nacional. O movimento é uma iniciativa da Frente Nacional contra o Aumento de Impostos, criada em 3 de setembro e liderada pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf, com amplo apoio de mais de 160 entidades de diversos setores.

CPMF — Segundo uma sondagem feita em novembro, 86% dos brasileiros não gostam da CPMF. Apenas 11% das pessoas que sabem o que é a CPMF responderam que gostam do imposto. Entre os que rejeitam a contribuição, 78% apresentam uma justificativa simples: não gostam da CPMF “porque é mais um imposto”.

A CPMF foi criada no governo Fernando Henrique Cardos e extinta em 2007, já no governo Luiz Inácio Lula da Silva. Franklin de Freitas.

 

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