Fiesp distribui 20.000 patos infláveis na Paulista
Os manifestantes começam a se aglomerar na Avenida Paulista, no centro de São Paulo. Diferente dos últimos atos, a principal avenida da capital já estava fechada para a circulação de carros desde às 9 horas devido a um decreto do prefeitura que reserva a via para atividades de lazer aos domingos, desde outubro.
No lugar dos carros, os movimentos tiveram problemas com os ciclistas na hora de atravessar o caminhão de som em cima da ciclovia. Houve bate-boca e discussão entre lideranças do Brasil Livre e alguns ciclistas. Por fim, o caminhão se instalou no meio da pista, conforme foi acordado com a Polícia Militar, e os ciclistas tiveram que desviar do veículo.
Além dos movimentos, a Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP) montou uma forte estrutura para marcar presença no protesto. Foram contratadas uma banda de fanfarra para tocar o Hino Nacional e uma empresa de infláveis para distribuir cerca de 20.000 “patinhos” de balão com gás hélio – a fiesp promove uma campanha contra o governo chamada de “Eu não vou pagar o pato”. “Não saiu barato, não. Foi 18.000 reais só os cilindros e 6.200 as bexigas”.
Um grupo de cerca de 50 pessoas circula pelo ato recolhendo assinaturas para a campanha – cada um foi contratado pela FIESP por 120 reais. Assim como nos últimos atos, cada grupo se posicionou em um ponto diferente da Av. Paulista: MBL na frente do MASP, Revoltados Online em frente a FIESP, Vem pra Rua no cruzamento da Pamplona, e os intervencionistas em frente ao prédio da Gazeta. O movimento de pessoas é menor do que nos protestos anteriores, conforme já esperavam os grupos.
Fonte: Revista Veja