Campanha “Não Vou Pagar o Pato” supera um milhão de assinantes
Pato símbolo da campanha esteve dias 11 e 12 de novembro em Santa Bárbara. O presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), Paulo Skaf, anunciou ontem (2/12) em entrevista coletiva que a campanha contra o aumento de impostos “Não Vou Pagar o Pato” superou um milhão de assinaturas de pessoas que apoiam a iniciativa.
Ele afirmou que a adesão da sociedade mostra que ela não aguenta mais. “Não quer dar mais mesada para o Governo. Sabe que não adianta pôr mais recursos num tanque cheio de buracos.” Skaf relatou a ótima acolhida à campanha, representada por um pato infiável gigante, que já esteve na frente do Congresso Nacional, em Brasília, em Copacabana (Rio de Janeiro) e em Salvador, cidade em que as pessoas fizeram fila para assinar o manifesto contra o aumento de impostos.
Em Santa Bárbara d’Oeste, o pato inflável de três metros de altura, símbolo da campanha, chegou dia 11 de novembro sendo instalado na frente da Acisb (Associação Comercial e Industrial de Santa Bárbara), que no dia 12 sediou o lançamento da campanha, em parceria com o Ciesp local. Na ocasião, os barbarenses tiveram a oportunidade de aderirem à campanha e dar a sua contribuição. Segundo Skaf, a Fiesp assim como as centenas de entidades do Brasil todo que apoiam a campanha do pato se manterá “radicalmente contra” a CPMF, o imposto do cheque, em 2016.O orçamento do Governo Federal para o ano que vem prevê receitas originadas na CPMF. Em vez de querer mais impostos, o Governo deveria acertar suas contas, “como uma dona de casa faz”, afirmou Skaf.
Antes de eliminar o desperdício e a ineficiência, analisou o presidente das entidades da indústria, quanto mais arrecadar, mais dinheiro o Governo vai jogar fora. Economia em baixa A indústria terá novo encolhimento em 2016, segundo Skaf, e a queda ocorrerá sobre uma base já enfraquecida, porque 2015 terminará com forte retração. Ele reiterou que a situação pode mudar rapidamente e que o problema está na falta de confiança em relação ao Governo. Frisou que o problema não está no país nem nas pessoas. Lembrando as várias frentes em que a Fiesp atua, como o comércio exterior, o meio ambiente, a energia, as questões trabalhistas, Skaf afirmou que a entidade permanecerá a postos em 2016, com a coragem para defender a sociedade brasileira. Macri na Fiesp Durante a entrevista coletiva, realizada na sede da Fiesp, Skaf anunciou a realização de um almoço na entidade nesta sexta-feira (4) com o presidente eleito da Argentina, Maurício Macri.
Fonte: Diário de Santa Bárbara