29/09/2015 - Comunique-se

Campanha contra mais impostos se inspira em comerciais do varejo

Em campanha contra o aumento de impostos e a volta da contribuição provisória sobre movimentação financeira (CPMF), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) lança a campanha #NãoVouPagaroPato. A ação utiliza características de peças publicitárias do varejo para recolher assinaturas no manifesto contra os valores arrecadados pelo governo federal.

 

Fiesp cria manifesto conta imposto arrecadados pelo governo (Imagem: Reprodução/Youtube)
A primeira peça da campanha mostra o garoto-propaganda de loja de eletrodomésticos falando os valores de impostos cobrados sob a venda de cada produto (uma geladeira e um smartphone). No outro vídeo veiculado pelo projeto, clientes de um supermercado também são informados sobre os preços das tarifas arrecadadas pelo governo com o comércio.

 

Além dos vídeos, a iniciativa é reforçada com spots de rádio e anúncios para impressos. O público interessado em participar da campanha pode, ainda, baixar por meio do site imagens para customizar o Facebook com as cores e símbolos da ação, banner para sites, assinatura de e-mail, manual da ação do movimento #NãoVouPagaroPato e adesivo de carro. Segundo os organizadores, todo o material criado poderá ser usado livremente.

 

“Aumentar ainda mais os impostos e trazer de volta a CPMF vai forçar as empresas a fecharem um grande número de vagas de empregos. Afetará duramente a indústria, o comércio, o setor de serviços e os pequenos empreendedores. Com o desemprego em alta, as famílias são as que mais sofrem e são obrigadas a reduzir o consumo. Com isso, o faturamento das empresas cai, as demissões aumentam ainda mais e o governo arrecada menos impostos. Um círculo vicioso que só agrava o problema”, afirmam os realizadores da campanha no manifesto.

 

Para apoiar a campanha, basta assinar o manifesto por meio do site #NãoVouPagaroPato. Até a tarde desta segunda-feira, 28, mais de 308 mil internautas já se inscreveram na página. A ideia final é fazer com que a lista chegue às autoridades em Brasília.